Nessa proposta coreográfica a palavra “caos” serve como alavanca para as investidas e as inquietações do coreógrafo Mário Nascimento. O conceito grego “caos”, que significa abismo, precipício, e carrega a ideia de vazio, ausência, falta de organização, impulsionou a investigação de movimento e voz que integram o espetáculo. Para o coreógrafo, a violência e o ritmo frenético das grandes metrópoles, nos dias de hoje, sufoca e destrói as pessoas, fazendo predominar o medo e o instinto de sobrevivência.